Paulo Werneck
"Quando eu morrer, não quero choro nem vela, quero uma fita amarela, gravada com o nome dela". Noel Rosa não estava pensando no poste da Avenida Rui Barbosa, em frente ao número 664.
Esse poste, ou o que sobrou dele, não se sabe se é municipal, estadual ou federal. O fato é que estão faltando dois pedaços graúdos na base, e não precisa ser gênio para perceber que seu equilíbrio é precário, e quem passa por perto corre risco de vida.
Chamada por algum observador mais atento, chegou a Defesa Civil, com sua fita amarela, remédio para todos os males. Bloqueou a calçada, forçando os moradores a enfrentar o risco de atropelamento, mais imediato, e foi embora para nunca mais voltar.
O poste continua em pé, a fita no chão, o poder público ausente. Quando ele finalmente cair, será um acidente?
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